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Gestão/ Trabalho remoto deve crescer em 2023 e outras tendências



O brasileiro, com todo seu jeitinho, tem fácil adaptação às mudanças, ao menos no que diz respeito ao formato de trabalho. Já que 57% das empresas no país pretendem continuar atuando de forma remota ou híbrida, inclusive 14% dos entrevistados, desejam estender o modelo. Os dados são da pesquisa Desafios do RH 2023 levantados pela Think Work Lab em parceria com a HRTech Global Atlas.


E não só. O estudo indicou também, que entre as preocupações dos gestores de pessoas, a conciliação de modelos de trabalho caiu 10 posições. Ou seja, em 2022 ocupava a 5a posição e hoje está em 15o. Segundo o relatório, apenas 17% das empresas no país permanecem apenas no formato presencial.

Tendências no teletrabalho

Os executivos que participaram do estudo afirmaram que a absorção da cultura organizacional é hoje a maior preocupação (35%), seguido de gestão de equipes (22%) e gestão do conhecimento (20%).


Para Maíra Gracini, VP de Marketing e Growth da Atlas para a América Latina, “Empresas agora podem contratar novos talentos em qualquer parte do mundo, atendendo às necessidades do negócio de forma simples, ágil, competitiva e de acordo com as leis laborais. Além dos benefícios para as empresas, há impacto positivo tanto para governos e economias locais”, diz.


Outras preocupações

Com o mundo cada vez mais digital, entre as empresas entrevistadas, 59% apontaram que esperam encontrar desafios na contratação de profissionais de tecnologia no decorrer deste ano. Primeiro porque há muita procura e segundo porque os profissionais disponíveis não são tão qualificados.


O que impacta negativamente em 45% das empresas, pois essas afirmaram que desejam crescer e contratar mais pessoas em 2023. Ainda que existam diversos cursos de formação e outros incentivamos a preparação de profissionais, especialmente na área de tecnologia, a procura continua maior que a oferta de mão de obra.

Mas existem soluções para esse impasse, como a tendência anywhere office. Para Adriano Araújo, Gerente Geral da Atlas para América Latina, a contratação sem fronteiras geográficas amplia as possibilidades de encontrar talentos. “Empresas com equipes internacionais tendem a ser mais diversas e, consequentemente, desenvolver produtos e soluções mais inovadores”, reflete.




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