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Quando a cadeia produtiva ouve a ciência

Entre os dias 01 até 31 de julho há o vazio sanitário do maracujá em Santa Catarina. De extrema importância para qualquer economia, o agronegócio é a cadeia produtiva que precisa se reinventar com maior urgência. Pesquisadores e ambientalistas dizem isso há anos, contudo quando os benefícios chegam ao bolso do produtor fica mais fácil de assimilar.


Vazio Sanitário

O “vazio sanitário” é o espaço de tempo de cerca de 30 dias onde não é permitida nenhuma planta de determinado cultivo, nesse caso maracujá azedo em território catarinense. Exatamente. Toda plantinha é arrancada, não podada, para evitar a disseminação de viroses, pragas e outras doenças no próximo cultivo.


Se evitar a proliferação de pragas já é uma boa, imagina então reduzir os pesticidas, cuidar do solo e ainda aumentar a produção? Porque é exatamente isso que acontece. Em depoimento à TV CoopSC (https://youtu.be/i3vZfRjd1P8) diversos produtores contam suas experiências positivas.


Ciência em benefício da produção

Em 2016 Santa Catarina identificou que o pulgão proliferava uma virose que endurecia o fruto. E essa praga voa de um maracujazeiro para o outro, prejudicando inclusive o rendimento da produção.


Mas pesquisadores descobriram que se houver o arranque do pé anualmente, deixando a terra descansar por 30 dias e exterminar os ninhos de pulgões dos cultivos, benefícios são recompensadores no próximo ciclo.


O vazio sanitário é estratégia para cultivos comerciais que a Secretaria de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural endossa através de portaria e fiscalização através da CIDASC. Todas as lavouras comerciais de maracujá devem ser derrubadas até 30 de junho. A partir de 1 de julho não pode haver nenhuma planta em produção nos pomares”, explica Diego Adilio da Silva, extensionista da Gerência Regional da Epagri em Criciúma.



@epagri @cidasc

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